Uma árvore grandiosa, no meio da grande mata, estacava-se entre todas como se fosse a única. Não era uma questão de tamanho mas sim o que o seu brilho reluzia. O realce da roseira era visível em suas flores.
Aquela roseira tinha uma peculiaridade que era o grande atrativo. A hipnose que existia estava na diversidade de suas rosas. Quando florida, as cores se multiplicavam. Via-se, flores vermelhas, brancas, azuis e até verde-esperança. Como é possível, numa só roseira, tantas cores variar ?!
Olhar a Roseira da Vida era um deslumbramento espetacular, diante de uma fantástica imagem de alegria colorida, que os dias de sol proporcionavam.
No entanto, aquela roseira, na sua particularidade, apresentava o lado oposto da beleza de suas flores: gigantescos espinhos capazes de dilacerar qualquer carne animal.
Para colher uma de suas rosas e desfrutar da alegria de suas cores era necessário ultrapassar os gigantescos espinhos, guardiões da beleza e do perfume que desinfetava toda a mata.
Alcançar uma rosa da Roseira da Vida tornou-se uma tarefa cada vez mais desfiadora, exigindo daqueles que conseguem muitas chagas produzidas pelos espinhos guardiões.
Infelizmente, a maioria dos seres deste planeta não consegue desfrutar do aroma das flores da Roseira da Vida...
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