quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

PROFISSIONAIS DA SAÚDE: HERÓIS

                      Os profissionais da Saúde Pública no contato direto com os pacientes são os grandes heróis numa guerra econômica que a sociedade brasileira tornou-se vítima. O progresso da tecnologia caminha na velocidade do trem bala, enquanto que o desenvolvimento do poder público para atender aos interesses da população prossegue no ritmo da carruagem introduzida pelo Imperador Pedro I. Infelizmente, nem a locomotiva de D. Pedro II serve de exemplo de aceleração para o desempenho da Saúde Pública. 
                        Médicos e Enfermeiros surgem em meio a essa falta de gestão públca, no momento em que as doenças aparecem num crescimento geométrico, como anjos da guarda impossibilitados até de realizar milagres e, certamente, também sofredores pelo sofrimento alheio. O que fazer quando o poder foge de suas mãos, diante do descaso que a disputa politicamente incorreta provoca ? 
                       É triste e lamentável, por exemplo, que uma cidade do porte demográfico de São Gonçalo com uma população de cerca de um milhão e meio de habitantes disponha de apenas um hospital municipal para atendimento ao seu público contribuinte. Público que contribui para a existência do município cuja representatividade nunca se importou com o seu existir.
                         Os profissionais da saúde se desdobram para atender à demanda cada vez maior aos hospitais, como resultado de uma crise política e econômica que estabeleceu um caos no estado psicológico dos cidadãos. O estresse a serviço das doenças e a falta de vontade em priorizar Educação e Saúde públicas, como bases de uma sociedade sadia, são os criadores de uma população desorientada à deriva num mar de descasos. 
                        Salvem os Profissionais da Saúde Pública, que respondem de fato por uma população que adoece vítima de uma epidemia produzida pelo desinteresse de quem virou as costas para a sociedade.  
                        
                        

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