sábado, 19 de janeiro de 2013

O IMPOSSÍVEL ACONTECE

              
 
 
  A prática da leitura é algo  passível de rejeição, visto que não é difícil observar o fato de o desenvolvimento tecnológico ter pendido para o uso predominantemente da imagem e do som, com o advento da televisão. A visão da imagem pronta conduz a uma falsa idéia de que a mensagem diz tudo, pela dinâmica da comunicação. O que não podemos dizer do som, porque ao ouvirmos uma música, por exemplo, precisamos interpretar o que foi ouvido, quando existe uma letra significativa.
                A imagem sem som, do genial Charles Chaplin, dizia tudo desde que nos concentrássemos para interpretar. Todavia, nada é descartável quando a tecnologia é desenvolvida para uma sociedade mais confortável. No entanto, também prrecisamos tornar o útil agradável com maior praticidade. 
                Como transformar a leitura num útil agradável ?
                Esta questão nos leva aos bancos escolares através da educação institucional. O hábito de ler precisa ser recuperado pelas instituições de ensino, nos primeiros anos de estudo. A criança ao ingressar no processo pedagógico da alfabetização deve ser despertada a ler muito, criando e fortalecendo o prazer pela leitura durante todo o Ensino Fundamental.
                Aproveitando o termo, é fundamental que seja estabelecido a idade limite para a intensificação da leitura., cujo método deve ficar a critério das instituições. Isto porque não basta saber ler e escrever i nomezinho, nem soletrar algumas palavras, para que se considere uma criança alfabetizada. Somente a criação do hábito de ler e interpretar dará a condição de um futuro cidadão alfabetizado.
                E a tecnologia da Imagem e do Som, onde ficam ?
                Obviamente, não poderão ser descartadas como é a leitura. O ensino e o uso da tecnologia será muito mais proveitoso após a devida alfabetização do aluno, através da leitura de textos e livros.
               É necessária a formação de técnicos para uma sociedade evoluída tecnologicamente, porém, com o  mínimo de capacitação para uma boa leitura. Muitos conflitos violentos no cotidiano podem ser resultantes da falta de interpretação nas relações humanas, quando dois ou mais indivíduos não enetendem o que dizem entre si. Uma palavra basta para que se cometa um crime, em nome da má interpretação do que foi ouvido. Seria exigir demais uma sociedade representada por técnicos portadores de uma boa leitura ? Se as técnicas em enfermagem fossem dotadas do hábito de ler, seriam capazes de matar por aplicação de remédios trocados em seus pacientes ?
                É possível ainda contribuirmos desde já com a futura sociedade culta e feliz, lançando a campanha:DOE UM LIVRO DE PRESENTE A UMA CRIANÇA JUNTO COM UM BRINQUEDO.
                Certamente, a criança dará mais atenção ao brinquedo inicialmente. Todavia, o livro terá o seu momento de satisfazer a curiosidade infantil. Aí, ele cumprirá o seu papel verdadeiro, de formar e educar. Citando o mestre Monteiro Lobato - "um pais se faz com homens(mulheres) e livros".
              Por outro lado, por que não os pais e ou responsáveis, dedicarem alguns minutos com a leitura para as crianças ?
               Ler é um bom remédio para uma sociedade sadia.