Jorginho, o menino de ouro desperta o leitor para uma ação e reação frente a uma sociedade marcada pelo antagonismo entre as classes sociais, que gera a abundância e a riqueza assim como a pobreza e a miséria. Numa atmosfera nostálgica e realista, conduz à urgência de uma mudança de atitude de cada ser humano, em prol dos outros, da vida do outro, pelo outro. (Marilyn de L. B. R. de Souza)
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
IDEALISMO
Um governo idealista é aquele que respeita a sua Constituição e cumpre com os DEVERES do Estado para com a sociedade.
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
OS EXTRATERRESTRES VIVEM AQUI
Todo cidadão de qualquer pais deve ser um estudante de direito, de fato. Porque a História está repleta de heróis defensores dos direitos comuns que nunca frequentaram uma faculdade de Direito.
Como os antigos romanos nos ensinaram, as leis emanam do povo, baseadas em seus costumes, como um legado grego.No entanto, sabemos que também os romanos foram capazes das maiores atrocidades contra a Humanidade, utilizando-se do poder como foras da lei, muito embora tenha sido um poder constituído. Mas, o que queremos abordar é o mau casamento do Poder com a Lei.
A lei sempre esteve favorecendo aos mais fortes, sendo exercida para atender aos interesses dos detentores do poder. Daí, os marginais terem vocação para chegarem ao poder. Isto nos leva a classificar dois tipos de bandidos: o que assalta à mão-armada e o que assalta no poder.
Para assaltar à mão-armada, o cidadão não precisa ser sofisticado, pode ter nascido no morro, numa vila, em qualquer localidade caracterizada como favela ou em condições de miséria. Ou, também, esse cidadão pode ter sido um trabalhador desesperado, sem oportunidades de exercer dignamente sua profissão e manter sua família em busca do pão nosso de cada dia, vendo suas crianças famintas, enquanto projetos exorbitantes financeiramente procuram vida em outros planetas.
Para assumir o poder, com raras exceções, é necessário trilhar outros caminhos... Aí, o bandido torna-se mocinho de boa índole, de bons costumes, de boas ações. Aparenta um cidadão padrão, capaz de seduzir o mundo. Só que é um mundo encantado, transformado por ele depois de tomar posse (lobo vestido de cordeiro). Esse marginal, assim classificado porque assume o poder descompromissado com o bem estar da sociedade, ignora a lei que o colocou no poder e, como um fora da lei, passa a governar.
Quando o Poder é assumido por um grupo de foras da lei, cujo mandato é exercido em benefício próprio, evidentemente, os cidadãos perdm seus direitos. Porque a cidadania é esmagada pela falta de justiça, pelo desrespeito ao interesse coletivo que principia na família.O que se espera então é o pior, o agravamento dos problemas econômico-sociais.
Enquanto as maiores fortunas são gastas com projetos espaciais, interplanetários, na expectativa de encontrar vida em outros planetas, chegando ao absurdo de se oferecer lotes em Marte, aqui na Terra os terráqueos são tratados como ETÊS pelos poderosos, que rasgam as leis e ferem os direitos básicos do cidadão.
Os extraterrestres vivem aqui.
( Do livro MEU TEMPO NOSSO TEMPO)
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
A ÁRVORE QUE SABIA DEMAIS
Numa floresta encantada, num reacanto do planeta, um velho Jequitibá contava a história de sua natureza, tazendo em sua longevidade conhecimentos misteriosos. Tratava-se de uma vegetação gigantesca, que conseguiu sobreviver aos interesses do merecado... O velho arvoredo media cerca de trinta metros de altura e estendia seus galhos de folhas sadias por invejável diâmetro, cobrindo e florindo uma enorme área. A estrutura da árvore chamava muito a atenção.
O Jequitibá era testemunha de crimes ambientais que ocorria naquela floresta, tendo observado a derrubada de seus parentes e amigos, bem como queimadas indiscriminadas, para atender a interesses pecuaristas. Viu , por exemplo, uma irmã e uma sobrinha serem exterminadas clandestinamente e levadas para servirem à indústria de móveis, considerando o ato sem dó nem piedade. Descreve a cena da derrubada com detalhes que impressionam: - "Vi a mtosserra dilacerando o corpo de minha irmã, pondo-o no chão, depois de atravessá-la junto à raiz e, em seguida, após caída, arrancar os seus membros um a um; a folhas choravam lágimas de clorofila. O corpo não foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, pois seria uma incoerência, afinal de contas era preciso levá-lo a uma madeireira mais próxima, afim de que pudesse receeber as novas formas dadas por uma indústria não credenciada."
Em relação à sobrinha, o velho Jequitbá foi mais emocional, sofrendo muito na descrição do fato: - " Era uma criança vegetal que contribuiria dezenas de anos para a purificação do ar que os seres animados necessitam. Foi extraída sem o menor interesse comercial, mas, apenas porque nascera numa posição que atapalhava a derrubada de sua mãe, vindo a servir tão somente como lenha na fogueira que aqueceria aos exterminadores no meio da floresta, após perceberem que não seria útil para a indústria de móveis."
O Jequitibáde mais de cem anos de vida assistiu a inúmeros acidentes no confronto do homem com a natureza. Viu a odisséia dos gaimpeiros naquela floresta exuberante de vegetação diversificada, matando-se entre si pela inveja a cobiça do ouro e pedras preciosass. Viu a vegetação rasteira ser arrancada pelas máquinas de garimpos. Assistiu também, preso em sua raiz, à contaminação dos rios pelo mercúrio aplicado descontroladamente.
Nessa linha de sofrimento, o velho Jequitibá vinha acompanhando o desaparecimento da fauna daquele habitat. Lembrou-se do macaco Biriba, que vivia pulando nos seus galhos, até mesmo quebrando galhos, falando em tom de saudade, uma vez que nunca o havia visto pela redondeza. Não sabia se Biriba havia migrado pela escassez de árvores, se havia morrido de fome pela falta de sementes, ou se havia sido comido pelos garimpeiros. O Jequitibá sabia muito...
Infelizmente, o grande vegetal, patrimônio daquela floresta encantada, tinha seus dias contados. O pai de uma imensa árvore genealógica fora condenado à extnção, pois ali, exatamente onde ele estava plantado pela própria natureza, passaria uma rodovia ligando uma civilização a outra, desligando o Jequitibá de sua civilização.
O histórico e simbólico Jequitibá viria a tombar como uma árvore que sabia demais, que não deveria deixar vestígios, sendo então arrancada pela raiz.
(Do livro MEU TEMPO NOSSO TEMPO)
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
EDUCAÇÃO
Não sou seguidor do Deputado Jair Bolsonaro, porque não concordo com suas posições extremas que reflete às vezes certo descontrole. Muito embora, como Estagiário na Câmara Federal na condição de bolsista universitário em 1976, posso entender a reação de quem deseja levar a Política a sério. E agora concordo plenamente com o seu vídeo colocado recentemente na Internet, no qual revela o absurdo de livros distribuídos nas escolas públicas pelo MEC, contendo lições de relação sexual para crianças de 6 anos de idade.
Como Professor Aposentado, após 30 anos de trabalho com valores para a formação de cidadãos, cabe-me a pergunta:
QUE PAIS É ESTE ???
Como Professor Aposentado, após 30 anos de trabalho com valores para a formação de cidadãos, cabe-me a pergunta:
QUE PAIS É ESTE ???
A ROSEIRA DA VIDA
Uma árvore grandiosa, no meio da grande mata, estacava-se entre todas como se fosse a única. Não era uma questão de tamanho mas sim o que o seu brilho reluzia. O realce da roseira era visível em suas flores.
Aquela roseira tinha uma peculiaridade que era o grande atrativo. A hipnose que existia estava na diversidade de suas rosas. Quando florida, as cores se multiplicavam. Via-se, flores vermelhas, brancas, azuis e até verde-esperança. Como é possível, numa só roseira, tantas cores variar ?!
Olhar a Roseira da Vida era um deslumbramento espetacular, diante de uma fantástica imagem de alegria colorida, que os dias de sol proporcionavam.
No entanto, aquela roseira, na sua particularidade, apresentava o lado oposto da beleza de suas flores: gigantescos espinhos capazes de dilacerar qualquer carne animal.
Para colher uma de suas rosas e desfrutar da alegria de suas cores era necessário ultrapassar os gigantescos espinhos, guardiões da beleza e do perfume que desinfetava toda a mata.
Alcançar uma rosa da Roseira da Vida tornou-se uma tarefa cada vez mais desfiadora, exigindo daqueles que conseguem muitas chagas produzidas pelos espinhos guardiões.
Infelizmente, a maioria dos seres deste planeta não consegue desfrutar do aroma das flores da Roseira da Vida...
sábado, 9 de janeiro de 2016
UM BRINQUEDO AMIGO
Neste "Animal Planet" começamos 2016 com uma "Toy History" despedindo-nos de um AMIGO de todas as horas que a família dele quisesse se dispor. Um animalzinho que entrou em casa aos quatro meses de idade, preenchendo todos os vazios que pudessem existir. Aquele Shitzu mestiço, filho de uns pais Lhasa com avós de sua raça. A princípio era difícil defini-lo, porque a dúvida oscilava entre York ou Lhasa. Enfim, prevaleceu Shitzu.
Um animalzinho inteligente, interagia com todos, entendendo cada palavra como papá, descer, passear, casa, dormir, banho, entre outras.
Aos 11 anos de idade, nosso AMIGO Toy nos deixou junto com lições de vida que só os animais de estimação podem transmitir, com exemplos de convivência de fidelidade e amor, expressos pela intensa troca de afetos, que é a única recompensa que exigem de nós.
Ainda temos muito que aprender com a natureza desses seres vivos, que não falam mas dizem tudo o que querem.
Assim como, o SIM não existe sem o NÃO, o POSITIVO não existe sem o NEGATIVO, a RIQUEZA não existe sem a MISÉRIA, a ALEGRIA não existiria sem a TRISTEZA. Desse modo, nosso querido AMIGO Toy nos proporcionou muitas alegrias, deixando a tristeza de sua partida. Porém, como tudo é "eterno enquanto dura" - disse o poeta - sabíamos que o seu tempo chegaria nessa forma de vida, o que nos conforta.
Como o líder de sua matilha peço ao deus desses seres que acolha seu espírito como acolhi em nossa casa, com nosso carinho e respeito.
Que o seu deus o receba, querido AMIGO TOY !
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