Com o advento da Internet, a sociedade passou a oferecer oportunidade a todos que ao relacionamento tecnológico tem acesso. Até os tímidos deixam de lado sua principal característica para fugir do casulo que o esconde e mostrar-se ao mundo, tal qual ele não é.
Como um brinquedo novo na vida adulta, indivíduos revelam-se das formas mais típicas de cada um, causando aos olhares dos navegadores internautas um show de curiosidades e idiotices. O que antes a censura vedava aos olhos da sociedade banalizou-se no mais avançado meio de comunicação da humanidade até aqui, no decorrer da História. É legal (sem lei) ! É maneiro! Tudo pode, porque foge ao controle de qualquer autoridade.
Na Internet, cada um é o que se mostra. Tornou-se muito mais fácil a apresentação do indivíduo imaginário.
Pela Internet, as imagens refletem egos cinematográficos. Pode-se ser o personagem que bem quiser, como nos filmes que assistimos sonhando em participar na tela.
Agora, pela Internet, ser mocinho ou ser bandido e expressar o que bem quiser sobre as particularidades é muito natural. Afinal, é possível produzir qualquer personagem. O Ego se multiplica, gerando conflitos de identidades.
Aldemir Guimarães
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