sexta-feira, 26 de julho de 2013

A ROSEIRA DA VIDA

             
           
            Uma árvore grandiosa, no meio da grande mata, destacava-se de todas como se fosse a única. Não era uma questão de tamanho mas sim o que o seu brilho reluzia. O realce da Roseira era visto em suas flores. 
           Aquela Roseira tinha uma peculiaridade  que era o grade atrativo. A hipnose que existia estava na diversidade de suas rosas, quando era florida as cores variavam. Via-se flores vermelhas, brancas, amarelas,  azuis e até verde-esperança. 
             Como pode, numa só árvore, principalmente roseira, tantas rosas variar ?  
            Olhar a Roseira da Vida era um deslumbramento espetacular, diante de uma fantástica imagem de alegria colorida  que os dias de sol proporcionavam. 
              No entanto, aquela Roseira, na sua peculiaridade, apresentava no lado oposto da beleza de suas flores gigantescos espinhos capazes de dilacerar e atravessar qualquer carne animal. 
              Para colher uma de suas rosas e desfrutar da alegria de suas cores é necessário ultrapassar os enormes espinhos, guardiões da beleza e do aroma que desinfeta toda a mata.   
               Assim como na Roseira, a vida se releva ao longo dos seus caminhos duvidosos. 
              Aldemir Guimarães

Um comentário:

  1. Errata: Assim como na Roseira, a vida se revela ao longo dos seus caminhos duvidosos.

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