Robert é um Cientista renomado internacionalmente, dominando o campo de eletrônica. Inventor de vários objetos de utilidades domésticas e criador de robôs. O predomínio desses seres detentores de energia oriunda da potência eletrônica já é inevitável em 2040, tempo em que o comportamento da sociedade expressa caracteres dessa realidade. Num pais qualquer do planeta, o presidente segue a orientação de um assessor-robô, totalmente fabricado com programação para governar. O Cientista Robert começa então a preocupar-se com o aperfeiçoamento desse valioso objeto.
Robert inicia o projeto de construir o Robô Perfeito, com a finalidade de corrigir todos os defeitos encontrados no ser humano. Isso despertou até o interesse dos cientistas da área humana, com ar de satisfação, principalmente os psicólogos, sociólogos e antropólogos.Quem sabe não vem aí a sociedade perfeita !
O trabalho de Robert não é fácil. Iniciou pela estética física do novo ser-objeto, procurando espelhar-se nos modelos mais famosos. No entanto, surgiu a primeira grande dúvida com relação sexo do robô. Seria um corpo feminino num rosto masculino ou um corpo masculino num rosto feminino. Porém, como um expressivo cientista eletrônico, percebeu que isso não era o mais importante porque viu que podia reunir os dois seres em um só, cuidando especialmente da conduta ética na imagem da perfeição.
Definida a questão estética, Robert procurou produzir os principais gestos de gentileza nas relações humanas, inclusive, buscando expressar as regras dos Dez Mandamentos da Bíblia Sagrada. (Aí que o bicho pegou!)
Ao alcançar o produto final, Robert se viu diante de uma obra perfeita. O robô precisava de um nome, que ele batizou de REDENTOR. Não apresentou nenhuma falha humana.
Redentor exibe todo o exemplo de boa conduta no convívio social, chegando a ser confundido com uma pessoa. Com a produção em série, Redentor passou a ser usado para proteger as pessoas na rua, atendendo pedestres com deficiência, crianças e idosos, atravessando sinais de trânsito, conduzindo nas calçadas e até servindo em recepções de órgãos públicos. Nas escolas e hospitais o Robô Perfeito tornou-se extremamente útil no atendimento ao público.
Robert estava feliz com o seu invento perfeito, melhor do que um ser humano. Porém, o Robô Perfeito dependia do compromisso com sua manutenção em dia, permanecendo sob cuidados de um ser humano. Qualquer falha humana, o Robô perderia sua perfeição.
Aldemir Guimarães
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