Com a multiplicação do joio, o trigo está quase dominado, tornando-se assim contaminado. Desse modo, comer o pão de cada dia corre-se o risco de morrer envenenado.
Jorginho, o menino de ouro desperta o leitor para uma ação e reação frente a uma sociedade marcada pelo antagonismo entre as classes sociais, que gera a abundância e a riqueza assim como a pobreza e a miséria. Numa atmosfera nostálgica e realista, conduz à urgência de uma mudança de atitude de cada ser humano, em prol dos outros, da vida do outro, pelo outro. (Marilyn de L. B. R. de Souza)
sexta-feira, 20 de março de 2015
MEU NOME É NINGUÉM
Ninguém, numa manhã de domingo, saiu para caminhar e resolveu convidar Alguém para curtir a caminhada. Passou então na casa de Alguém e tocou a campainha.
- Quem é ? Perguntou Alguém.
- É Ninguém, respondeu.
Então, Alguém desligou o interfone.
Ninguém ficou sem entender porque Alguém desligou. Voltou a insistir na campainha e Alguém atendeu novamente.
- Quem é ?
- Sou eu, respondeu Ninguém.
- Eu quem ?
Sua amiga Ninguém, que mora na quadra ao lado.
- Ah! É você?! Tinha esquecido o seu nome. Quando atendi e respondeu que era Ninguém, não levei a sério. Depois, fiquei a pensar: - acho que tenho uma amiga com esse nome. Será que foi ela?!!!
Alguém pediu desculpas e desceu do apartamento, de onde não saia por algum tempo, e foi caminhar com Ninguém.
Ninguém comentou então:
- Puxa é mais fácil lembrar de alguém do que de ninguém!!!
- Quem é ? Perguntou Alguém.
- É Ninguém, respondeu.
Então, Alguém desligou o interfone.
Ninguém ficou sem entender porque Alguém desligou. Voltou a insistir na campainha e Alguém atendeu novamente.
- Quem é ?
- Sou eu, respondeu Ninguém.
- Eu quem ?
Sua amiga Ninguém, que mora na quadra ao lado.
- Ah! É você?! Tinha esquecido o seu nome. Quando atendi e respondeu que era Ninguém, não levei a sério. Depois, fiquei a pensar: - acho que tenho uma amiga com esse nome. Será que foi ela?!!!
Alguém pediu desculpas e desceu do apartamento, de onde não saia por algum tempo, e foi caminhar com Ninguém.
Ninguém comentou então:
- Puxa é mais fácil lembrar de alguém do que de ninguém!!!
quarta-feira, 18 de março de 2015
DEMOCRACIA, UMA INDIGNAÇÃO
Uma bela palavra com um grande significado que, ao pé da letra nos diz o que é. Nem a Grécia que a originou consegue mais conviver com ela, tão grande é o seu valor. Prefere conflitar-se com os valores da moeda dominante na vida ultramoderna.
O conflito está nas distorções do poder, quando emana do povo e em seu nome deverá ser exercido, segundo o princípio básico da Democracia.
Seguindo esse princípio, a Democracia é a representação de uma Nação no poder, logo deveria ser o povo no poder, governando em benefício próprio. No entanto, governar para o povo que em nosso Pais multiplicou sua representatividade através do pluripartidarismo tornou-se cada vez mais complicado. A "pizza partidária" transformou a Democracia em Oligarquias.
As manifestações da Nação brasileira foram claras no sentido de reclamar suas necessidades básicas, Educação, Saúde, Segurança e Moradia. Para alcançar o seu bem estar o povo precisa de Governo e não de Partidos multiplicados, devorando os cofres públicos sem nada contribuir para a sociedade, assistindo de camarote a banda dos problemas passar, num desfile sem fim.
Pedindo licença ao grandioso escritor João Ubaldo Ribeiro, faço uso da expressão do seu best-seller "viva o povo brasileiro" que continua vitimado pelos sofistas que brincam com a Democracia, zombando da inteligência popular. Qualquer cidadão reage a sucessivas punhaladas em um poder democrático.
sábado, 7 de março de 2015
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