Jorginho, o menino de ouro desperta o leitor para uma ação e reação frente a uma sociedade marcada pelo antagonismo entre as classes sociais, que gera a abundância e a riqueza assim como a pobreza e a miséria. Numa atmosfera nostálgica e realista, conduz à urgência de uma mudança de atitude de cada ser humano, em prol dos outros, da vida do outro, pelo outro. (Marilyn de L. B. R. de Souza)
quarta-feira, 23 de abril de 2014
JUVENTUDE QUER DESENVOLVIMENTO
A juventude está marginalizada, diante da falta de oportunidades que apresenta o panorama pintado em nossa realidade. Fala-se em crescimento econômico. Mas como desenvolver se os recém-formados são despejados num mercado de trabalho sem o mínimo de oferta compatível com a mão de obra oferecida?
Jovem é rebelde por natureza. No entanto, sua rebeldia está cada vez mais aguçada, principalmente na classe média, quando deparamo-nos com o declínio do padrão de vida bruscamente, forçosamente, por imposição do marajaismo reinante.
A dependência ao desenvolvido trata-se de acomodação de oligarquias beneficiadas pela situação, cujo interesse é manter esse estado de coisas que impede o crescimento. O marajaismo fortalece os poderosos e enfraquece cada vez mais quem depende do trabalho para sobreviver.
Ao associarmos desenvolvimento ao fator crescimento, nos deparamos com a desproporcionalidade existente nos países pobres. Como desenvolver numa roda-viva cujo ciclo vicioso é a manutenção do poder político através do poder econômico dos países pobres ? A dominação dos poderosos só impede o crescimento dos menos favorecidos, quando estes vivem confrontando-se com a cruel realidade da falta de oportunidades.
A juventude de um pais anseia pelo reconhecimento de sua vida adulta, capaz de seguir seus quinh
entos anos de história com a inteligência que possui, sem interferência no seu modo de vida. Para que isso aconteça, a dimensão continental precisa ser ocupada de forma harmônica e racional, considerando-se a existência de seus costumes e tradições seculares. Chega de exploração total. Basta de "dar a César " o que não é de "César".
Esta relação humilhante fere a dignidade humana no seu mais valoroso direito: o de viver. Mas, não há mais selva, não há mais índios, não há mais metrópolis para onde iam nossas riquezas...
A juventude sente o sacrifício dos adultos e manifesta seu ar de independência, demonstrando na busca de empregos que aquela figura do índio já se foi, apesar das oligarquias procurarem a manutenção do império. Para que a paisagem da colonização das atuais metrópolis globais desapareça, nada melhor do que desenvolver. Porém, o desenvolvimento parte da ação dos indivíduos em suas relações econômicas, que precisam ser incentivadas. Sem empregos, a juventude não se desenvolve. Obviamente, como desenvolver um pais sem a força do trabalho de sua juventude ?
terça-feira, 22 de abril de 2014
GABRIEL GARCIA MÁRQUEZ
Abril ficou marcado pelo desaparecimento de uma personalidade latino-americana expressiva na literatura mundial: morte do PENSADOR Gabriel Garcia Márquez.
Para a leitura, a morte de um escritor deixa sempre uma lacuna que permanece aberta para a história da literatura penetrar com suas pesquisas infindáveis.
Em sua homenagem, alguns de seus pensamentos:
- " A idade não é a que temos, mas a que sentimos."
- " O bolero é vida."
- " A sabedoria é algo que quando nos bate à porta já não nos serve para nada."
- " O segredo de uma velhice agradável consiste apenas na assinatura de um honroso pacto com a solidão."
terça-feira, 15 de abril de 2014
MEU TEMPO NOSSO TEMPO
Este ano completamos uma década do lançamento do livro Meu Tempo Nosso Tempo. Exatamente em abril de 2004 este livro era lançado na 18ª Bienal Internacional de São Paulo, dando início a um trabalho que reflete o cotidiano na ótica do autor.
O livro revela uma coletânea de alguns trabalhos literários que caracterizam crônicas, comentários e análises sobre estudos do cotidiano, uns publicados e outros não em jornais e revistas, ao longo dos 30 anos até 2004. A situação econômica-social da população é a temática evidente na presente obra, o que retrata uma preocupação constante em nosso dia-a-dia.
As relações riqueza e pobreza, violência e paz, direitos e deveres, os conflitos que determinam dominantes e dominados são objetos de reflexões vivas neste livro, que se resume em uma catarse, às vezes.
Cada trabalho representa uma experiência que nos leva ao confronto da razão com a emoção. Como é possível perceber, há momentos de realismo manifestos em opiniões até conceituais. No entanto, a fantasia se faz presente quando necessário para ilustrar e iluminar um pouco a dura realidade que precisa ser aliviada. Fatos são lembrados em alguns trabalhos , descritos com narrativa jornalística, ao lado de textos meramente fictícios, de cunho literário.
Será que no decorrer desses 10 anos alguma coisa mudou no contexto do livro, na relação Ideal com Real ? Ou "ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais...", na canção de Belchior ?
Que os amigos que leram Meu Tempo Nosso Tempo possam responder !!!
sábado, 12 de abril de 2014
LITERATURA INFANTIL E JUVENIL DA UFSC
Neste sábado, 12 de abril, será realizada abertura da Semana do Livro em Florianópolis com o lançamento do Livro On-Line de Literatura Infantil e Juvenil da Universidade Federal de Santa Catarina que reúne escritores, autores de trabalhos no estado.
O livro apresenta resenhas de dezenas de escritores com seus respectivos dados biográficos. Trata-se de um trabalho elaborado por um seleto grupo de Professores, doutores e doutorandos em Literatura da UFSC, sendo este o segundo ano de edição.
Sinto-me muito honrado em participar desta Edição através da resenha do livro "O Último Em Canto", uma fábula romântica que envolve a mata atlântica.A Literatura está mais enriquecida e motivada com este trabalho de pesquisa da UFSC. Vale a pena conferir no link a seguir: http://literaturainfantiljuvenilsc.ufsc.br/
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