segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A CIDADE E A VIOLÊNCIA

Um dos mais ferrenhos efeitos do crrescimento da cidade passou a ser a violência. A violação dos direitos e garantias individuais propagou-se em todos os setores urbanos, desde as ruas até as residências familiares.
A comunidade está envolvida pelo alto índice de criminalidade, não escapando às influências da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Vivemos no ápice da violência, como uma realidade dos tempos que se repetem na civilização moderna. Esta realidade coloca o cidadão numa corda bamba, na qual ele precisa tornar-se um acrobata para sobreviver. Insegurança é a palavra chave que abre as portas do medo nas ruas. Todo ser vivo, mesmo irracional, caminha sobre areias movediças no pântano da cidade. A distribuição da violência, obedecendo a um processo natural, ramificou-se em diversos escalões. As zonas de perigo da cidade são mais específicas. Hoje, tanto faz zona norte ou zona sul, a vida urbana se assemelha em termos de violência. Os crimes retratam o mesmo submundo.
A vida do citadino está ameaçada desde o instante em que a arma de fogo deixou as mãos protetoras do policial para, quantitativamente, as mãos assassinas do assaltante desesperado. Os assaltos viraram a tônica social, fruto de uma situação de pobreza exagerada, extremada, decorrente de uma desigualdade singular em proporções populacionais. Temos mais bandidos do que mocinhos. É a grande epidemia da miséria que tem como causa fundamental a expansiva impossibilidade de alcançar melhoria de vida. A discórdia vem como uma das principais consequencias da falta de saúde, moradia e educação, naqueles que tem uma luta rotineira, sucumbindo numa vegetatividade insuperda. Saem de suas "senzalas" modernas, que são os barracos dependurados nas montanhas ocupadas pelas favelas, a fim de encontrarrem guarida junto à classe melhorada, evidentemente sem recursos para isso. A busca torna-se frustrante, gerando uma rejeição social.
Diante da situação defensiva criada pelos rejeitados socialmente, surge uma organização do mal, subdividida em quadrilhas espalhadas pelas ruas da cidade. Mas a sociedade luta pelo bem, por uma vida salutar, até que a organização do mal resolve desacatar o bem, como forma de cobrar as diferençass sociais. E, a indefesa sociedade está cada vez mais vulnerável aos servidores do mal por ela mesma paridos.
Vivmos à mercê de "Pilatos", multiplicados com a violência, que contribuem para a configuração de uma população soberanamente desprotegida, abandonada. Porém, esta população que continua contribuindo com seus impostos aumentados para a manutenção de seu bem estar, espera viver diass mais dignos de uma civilização urbanizada.
Enquanto esses dias não chegam, não se pode sair às ruas, deve-se trancafiar a sete chaves para evitar arrombamentos. Os jovens não podem vestir roupas e calçados de marca, pois estão sujeitos assim a serem despidos no meio da sinalização de trânsito, atrapalhando o tráfego e o trabalho dos transeuntes, que assistem a tudo inertes.
Violar o indivíduo, violar o lacre, violar o lar, violar a vida.
(Crônica do livro Meu Tempo Nosso Tempo - Edição 2004 - Pág. 23)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

MEUS 60 ANOS

Não sofro saudade de nada
Faria tudo de novo
Correria na infância
Juntamente com meu povo

O conflito é evidente
Entre o espírito jovial
E um físico pendente

Enquanto o corpo lamenta
O espírito experimenta
O que a resistência física
Muitas vezes não aguenta

A Formiga Solitária

"Uma história de graça e beleza, revelando um universo que irá encantar crianças e adultos, numa lição sem tamanho.
A Formiga Solitária é uma obra que nos ensina a olhar o mundo de outra forma e as pessoas, como verdadeiros amigos, companheiros das jornadas do dia a dia.

O livro traz uma mensagem ligada ao meio ambiente, principalmente, em defesa da Amazônia. Mostra o quanto nós podemos ser formiguinhas para ajudar aa preservar a natureza. Se uma formiguinha, tão insignificante perante a floresta, faz seu trabalho com tanto empenho e tão bem, o que nós, seres humanos, não poderíamos fazer."

terça-feira, 28 de julho de 2009

3ª BIENAL DO LIVRO CATARINENSE

A Bienal do Livro Catarinense, em Lages, foi uma oportunidade rara de encontro entre escritores estaduais e nacionais, bem como a presença de editoras e livrarias de várias regiões do estado. O lançamento do livro "Jorginho, o menino de Ouro" obteve um grande acolhimento pelo público, que prestigiou o evento.
A Bienal contou com uma organização exemplar, desenvolvendo vários acontecimentos de atração compreendendo teatro, shows e palestras.
Os dirigentes da ALE, sob a presidência do Jornalista Névio Fernandes, empenharam-se em oferecer o melhor atendimento aos escritores no Estande da Associação.
Graças, também, ao empenho da Vice-presidente Eva, a recptividade do livro infantil "Jorginho, o menino de Ouro" resultou no convite a um relançamento pela Livraria Nobel, com apoio da ALE.
Em novembro, durante a semana de aniversário da cidade de Lages, "Jorginho, o menino de Ouro" será relançado na Livraria Nobel juntamente com o lançamento do novo livro de Aldemir Guimarães, a fábula "A Formiga Solitária".

MEU TEMPO NOSSO TEMPO

"Criar e viver histórias, eis o ofício mágico do escritor, do criador de verdade.
Meu Tempo Nosso Tempo é a soma de verdades e ficçoes vividas e criadas pelo autor.
Um livro que mostra a vida no seu dia-a-dia de maneira especial e sensível. Um livro marcante pela que conta em suas páginas, reflexos de um homem, de um pais e do mundo.
Meu Tempo Nosso Tempo é a história na própria essência e o retrato fiel do nosso tempo."

O Editor

quarta-feira, 27 de maio de 2009