Jorginho, o menino de ouro desperta o leitor para uma ação e reação frente a uma sociedade marcada pelo antagonismo entre as classes sociais, que gera a abundância e a riqueza assim como a pobreza e a miséria. Numa atmosfera nostálgica e realista, conduz à urgência de uma mudança de atitude de cada ser humano, em prol dos outros, da vida do outro, pelo outro. (Marilyn de L. B. R. de Souza)
domingo, 24 de setembro de 2017
O PAIS DO FUTURO
Lá pelos idos do ano 1.500, quando os europeus, por necessidade sempre econômica de sobrevivência, aventuraram-se enfrentando os monstros do oceano Atlântico e descobriram a América, também encontraram uma terra que batizaram de Brazil. Aliás, o pau cor-de-rosa não existe mais, virou cinza. Graças a ele, o pau, esse nome foi dado ao futuro pais.
Na expedição do descobridor do Brazil, Pedro Álvares Cabral, havia o escrivão da frota Pero Vaz Caminha responsável em manter o Rei de Portugal informado sobre a viagem. Ele tornou-se importante com a expressão de valor ao Brazil, então futuro pais, admirado com tanto chão a ser explorado, dizendo em sua primeira carta ao Rei D. Manuel: "A terra é rica e generosa, em se plantando tudo dá..." O negócio era plantar!!!
No momento do descobrimento o melhor mesmo era explorar. O que tornou-se um mau costume hereditário. Assim, nascia o Pais do Futuro.
Por outro lado, a terra não era pura flora e fauna, além do litoral e vias fluviais abundantes, tinha moradores. Esses que, na relação dominante-dominado, quem pode manda, sairam desossados ao longo do processo de exploração. Os chamados "índios" travaram longas batalhas para fugirem dos caçadores.
O choque de civilizações foi se arrastando até os dias atuais com o processo de formação da miscigenação. Abriu-se o porto e o Pais do Futuro começou a surgir.
No caminho pensado por Caminha nasceu a agricultura, com os senhores Capitães Hereditários comandando a produção. Aí nascia a cana, que cresceu, virou adulta e rendeu muitos lucros, que não ficavam no Pais do Futuro. E hoje, para onde vão os lucros ?! Ficam travados nos impostos elevados. E assim, encurtando a história em simples exemplo, o Pais do Futuro continua prisioneiro dos maus hábitos do passado.
Tudo para os reis, nada para o povo.
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EM HIPÓTESE
ResponderExcluirTalvez, tenha dito o Rei (O Venturoso) em relação a carta recebida do escrivão da Frota em 1500:
... "Já que a terra é rica e generosa, em se plantando, tudo dá..."
Pero...
Vaz...
Caminha...
A História, felizmente, não se apaga com uma simples borrachada...