Uma árvore grandiosa, no meio da mata, destacava-se entre todas como se fosse a única. Não era uma questão de tamanho mas sim o que o seu brilho reluzia. O realce da roseira era visto em suas flores.
Aquela roseira tinha uma peculiaridade que era o grande atrativo. A hipnose que existia estava na diversidade de suas rosas. Quando era florida, as cores variavam. Via-se flores vermelhas, brancas, amarelas, azuis e até verde-esperança. Como pode numa só árvore, principalmente roseira, tantas rosas variar?
Olhar a roseira da vida era um deslumbrar espetacular, diante de uma fantástica imagem de alegria colorida, que os dias de sol proporcionavam.
No entanto, aquela roseira, na sua peculiaridade, apresentava o lado oposto da beleza de suas flores: gigantescos espinhos capazes de dilacerar e atravessar qualquer carne animal.
Para colher uma de suas rosas e desfrutar da alegria de suas cores é necessário ultrapassar os enormes espinhos, guardiões da beleza e do perfume que desinfeta toda a mata.
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