Jorginho, o menino de ouro desperta o leitor para uma ação e reação frente a uma sociedade marcada pelo antagonismo entre as classes sociais, que gera a abundância e a riqueza assim como a pobreza e a miséria. Numa atmosfera nostálgica e realista, conduz à urgência de uma mudança de atitude de cada ser humano, em prol dos outros, da vida do outro, pelo outro. (Marilyn de L. B. R. de Souza)
quinta-feira, 30 de junho de 2016
NOVA PERALTICE DE "JORGINHO"
O autor tem pensado na saga de JORGINHO, O MENINO DE OURO com o propósito de tirá-lo de casa novamente em busca de novas aventuras pela cidade maravilhosa. Agora, já adolescente e acompanhado por sua irmã Anastácia, encontrará muitas façanhas no Rio de Janeiro e Brasil a fora...
terça-feira, 28 de junho de 2016
SUPER-HERÓI
Estabelecendo hoje um concurso para vaga de defensor da lei, um dos mais antigos super-heróis talvez fosse o vencedor, uma vez que tomar dos ricos para dar aos pobres era sua prática. Porém o espírito de Robin Hood multiplicou-se de forma catastrófica, num clima de revolta que não alcança quem deveria ser atingido.
Como ocupante do cargo de defensor da lei, certamente iria combater a causa que produz tanta turbulência na sociedade atual. Provavelmente, se tornaria um comandante de uma única força armada para derrotar o inimigo silencioso que invade cada indivíduo, deteriorando aos poucos suas células.
quarta-feira, 15 de junho de 2016
ANTROPOFOBIA
Os estudos da Sociologia começa no indivíduo, que é o seu formador quando busca satisfazer a necessidade de viver em sociedade, vencendo o isolamento. Sendo a família a base dessa vida social, sua extensão se propaga na comunidade que precisa de harmonia para sua sustentação. Com a complexidade dessa comunidade multiplicada, as diferenças individuais se acentuaram ao limite dos desencontros belicosos.
Existe a Estratificação Social convencional nos estudos da Sociedade que hoje se perdeu na nova era globalizante. A globalização determinada mais ainda pela comunicação instantânea da tecnologia, que instiga a ansiedade, exigindo um dinamismo desumano, certamente modificou o comportamento individual, afetando o racional. Os surtos individuais tornaram-se grupais.
No aparelho que dá acesso à Internet, a individualidade ganhou força possibilitando a cada indivíduo viver a sensação de que tudo pode. Infelizmente, essa possibilidade vai de encontro aos distúrbios revelados em cada expressão entusiasta. Ofensas e desavenças nas camadas sociais se acentuam.
As classes sociais tradicionais são caracterizadas pelo padrão econômico de cada família, o que muito influi no comportamento social do indivíduo. Todavia, uma boa relação afetiva familiar se estenderá pela sociedade contribuindo para a consciência de uma vida social sadia. O amor entre seres da mesma espécie retrata o valor da fraternidade como um espelho que reflete a igualdade na imagem do semelhante.
Como conceituar na vida ultramoderna classe social, se o panorama da sociedade globalizada nos apresenta um painel laico contendo múltiplas formas de organizações grupais ?
O conforto proporcionado pela tecnologia no indivíduo que pode desfrutá-lo causa a sensação de independência total do outro, como que a vida fosse resumida a um aparelho estritamente controlador de nossos movimentos, limitados.
A comunicação à distância, integralmente, aumenta cada vez mais a distância entre os seres humanos. Essa distância contribui para a ausência do calor humano, no abraço amigo, na troca de palavras de carinho e conforto, no olho no olho.
Com a facilidade da Internet, o isolamento alimentado, diversos grupos formados virtualmente, a consciência de Homem universal, de espécie animal racional, se perde num vazio emocional. A alimentação de grupos rivais em permanentes conflitos bélicos nos leva a uma autoextinção pela ação da ANTROPOFOBIA.
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