sábado, 4 de agosto de 2012

A DOR DO AMOR


                                                   


Amar, o objeto do desejo

Amar, o amor que não tem jeito
Aquele que fere o peito
Amar, quando o tempo não permite
Amar, a beleza que persiste
No coração que não resiste

Como esquecer um grande amor
Se a memória transfere para o peito
toda dor ?
Razão e emoção se conflitam
No limite da paixão
Enquanto a alma transcende
Numa imensa desolação

A dor do amor não deixa a vida acabar
Pois é preciso amar para o coração acelerar

Morrer de amor é renascer

Na dor que brota

No parto vital

A saudade corrói
Porque o amor dói
Na distância que o tempo constrói

Seguir vivendo a dor do amor
É reviver
A cada raiar do dia

O sol acende a vida
A lua apaga
As estrelas suavizam
A dor que não acaba...

                        

Aldemir Guimarães

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