A sociedade brasileira vive mais um sucessivo momento histórico com a posse da primeira mulher Presidenta do pais. Um acontecimento seguido da eleição do primeiro Presidente, genuinamente popular, cuja biografia não nega sua origem de plena pobrreza e humildade. Infelizmente, pobreza não é sinônimo de humildade. Mas o Presidente Lula conseguiu reunir os dois caracteres humanos e, com seu carisma de político nato, fez novamente história elegendo sua sucessora.
Voltando ao tema da mulher eleita presidenta do Brasil, está cada vez mais claro a transformação da sociedade com a evolução feminina definindo sua ocupação em todos os seteores e escalões. A família conjugal se sobrepos à tradicional, peermitindo que a mulher assuma o seu papel social, além das fronteiras dos laços familiares de guardiã do lar e reprodutora, mesmo que para isso pague um custo muito alto no terreno da competição com o masculino. Maria Quitéria, Anita Garibaldi e Maria Moura, exemplos de guerreiras, estão substituidas hoje pelas milhões que batalham na guerra da sobrevivência.
Neste pais miscigenado pela audácia e astúcia dos aventureiros, cabe uma referência ao fator origem, mais uma vez européia, predominando no rosto brasileiro.
A história da sociedade brasileira parece obedecer a uma linha sucessiva de fatos promovidos pelos aventureiros europeus. Se não fosse Cabral descobrir as terras, inspirado por Colombo, quem seríamos ? Um português, o outro italiano e outros espanhóis, franceses e holandeses. E agora, se não fosse o pai búlgaro de nossa Presidenta aventurar-se para o além-mar ocidental, que rosto teria a primeira mulher mais poderosa do Brssil, sétima potência do mundo ?
Aldemir Guimarães
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