Processos de colonização se arrastaram pela história da humanidade, sempre com a característica exclusiva do dominador cultural impondo seus hábitos e costumes sobre aqueles que julgar inferiores. A vantagem de ser um povo representante de uma civilização mais antiga parece despertar o ar de superioridade que alimenta o desejo de intitular-se o dono do planeta. E, para isso, o uso do poder torna-se ilimitado.
Sem precisar irmos tão longe, vamos partir da história dos romanos cujo momento vivemos inevitavelmente sob o legado da Vida de Cristo, o maior exemplo de supremacia do poder imperial em prática. Sua dominação foi tão forte que seus traços culturais se multiplicaram pelo planeta, imortalizando o temível Império Romano através da expansão e afirmação do Cristianismo. Como não lembrar dos romanos, eternos prisioneiros da Vida de Cristo ?
A característica dominadora da história das colonizações, sob o império da força física belical, propagou-se pelos continentes até ocupar a Ásia e a África. Se é possível comparar os romanos a algum império no mundo moderno, apresentamos os ingleses como senhores da contemporaneidade. A eles são atribuídos os novos e atuais domínios no planeta. Dois grandes personagens do século XX despontaram diante dos massacres na Índia e na África do Sul, por imposição da soberba do Império Britânico em nova versão do Império Romano, quando o poder econômico se confunde com o poder político, prevalecendo a lei dos mais ricos.
Na Índia, um grande líder trilhou o caminho do sacrifício individual com meios pacíficos em projeção do "slogan" NÃO À VIOLÊNCIA, conquistando a independência de seu pais sem armas bélicas. Sua força espiritual o elevou à condição que o tornou conhecido mundialmente como Ghandi (grande alma).
Na África do Sul, o mundo conheceu e reverenciou o grande poder de outro líder que combateu assim como Ghandi as diferenças econômicas e sociais, lutando contra o domínio de um novo Império que se desenvolveu com a Revolução Industrial, fortalecendo a expansão comercial surgida anteriormente, que também mobilizou um processo de colonização. Esse líder, rebatizado Nelson, teve vida longa pelo poder da luz que iluminou a todos seus beneficiados diretamente, seu povo, resistindo por 27 anos de tortura e sacrifício que lhe rendeu a glória reconhecimento.
Pelo que lutou o Sr. Mandela, senão contra o domínio de um império responsável por tantos barbarismos continente a fora da Europa ? Pelo que lutou Sr. Ghandi, senão contra o mesmo adversário ?
Com o novo processo colonialista, a denominação Globalização vem tornar mais suave a relação do poder econômico entre os povos. A moeda mais forte domina pelo seu poder de circulação. Acompanhando a moeda, a língua falada adquire prioridade no processo educacional, prevalecendo o valor econômico. As diferenças impostas pela Globalização prioriza o maior poder econômico.
Priorizar a língua falada pelo maior poder econômico seria uma NewColonização ?
Em assim sendo: - Índio não qué apito. Índio qué falá ingrês prá tê lugá na Grobalisação.