Na década de 1970, a editora Edições de Ouro lançava grandes autores em pequenos livros. Os estudantes de literatura eram presenteados com obras espetaculares que cabiam no bolso. Eram os chamados livros de bolso. Entre os clássicos da vida literária foram editados os filósofos gregos, Sócrates, Aristóteles e Platão, "Eurico, o Presbítero" de Alexandre Herculano, "Os Lusíadas" de Camões, "O Príncipe" de Maquiavel, entre tantos pensadores como Rousseau e Hobbes. Certamente, os clássicos brasileiros como "A Moreninha" e "O Guarani" não ficaram de fora dessas edições, além de "Navios Negreiros".
Era comum em transportes coletivos alguém abrir a bolsa ou retirar do bolso um "livrinho" para ler, enquanto se deslocava para o trabalho nas grandes cidades. Saudosismo?! Não. Hoje, esses "livrinhos" também estão em tablets, em novos formatos para bolsos e bolsas.
Os tempos são outros !!!
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